January 01

As minhas emoções a mim me pertencem

EDIÇÃO Nº48 | JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO | 2019

BREVE EXCERTO

“É com relativa facilidade que atribuímos a responsabilidade pelas nossas emoções aos outros. Se por um lado esta atribuição permite uma demissão da responsabilidade em relação ao que sentimos, por outro lado, traz consigo a perda de controlo e de comando sobre a nossa vida na medida que é ao outro que é dado o poder pelas nossas emoções e reações.

Ao afirmarmos “ Tu irritas-me com o que dizes/fazes”, estamos a funcionar a partir dessa lógica, numa procura de um culpado no mundo externo para as nossas emoções, perdendo assim a oportunidade de olharmos para nós mesmos.

Do mesmo modo, quando alguém próximo não se sente bem, facilmente também nos podemos sentir responsáveis e procurar a todo o custo resolver esse sofrimento, como se a solução para essa dor alheia estivesse nas nossas mãos. Assumirmos a responsabilidade pelas emoções dos outros poderá também gerar mal estar e culpabilidade e ser igualmente pouco eficaz, tal como é arranjar culpados para o que sentimos.“

 

As minhas emoções a mim me pertencem

De Joana Simão Valério

January 01

Processo de Divórcio: "As Feridas e a Cura"

EDIÇÃO Nº48 | JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO | 2019

BREVE EXCERTO

“O presente artigo tem como objectivo primordial a partilha da vivência de dor e sofrimento no processo de separação/divórcio. A abraços com o sofrimento a procura da psicoterapia aparece como uma forma de facilitar a elaboração e recuperação das feridas emocionais inerentes a todo o processo de perda.

O interesse do tema resulta do facto de a separação amorosa despertar na maioria das vezes muita curiosidade, uma vez que grande parte dos seres humanos ter já vivenciado a experiência de perda amorosa. E mesmo quando a vida a dois se torna insuportável, o divórcio não é uma solução que se toma de ânimo leve. O processo pode ser longo e provoca mudanças que podem ter um carácter doloroso. O fim de uma relação implica também divorciar-se de muitos sonhos e despedida de alguns projectos.“

 

Processo de Divórcio: “As Feridas e a Cura“

De Tânia da Cunha

October 01

The Age of Aquarius

EDIÇÃO Nº47 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“Há poucas décadas proliferava pelo mundo um optimismo assente na esperança que a ciência, a tecnologia e novos estados de “consciência colectiva” nos transportariam para uma espécie de paraíso na Terra. O fim, talvez exagerado, da ideologia colectivista e determinista do comunismo soviético, abria fronteiras de liberdade individual e de transformação social com a resolução de velhas opressões: de raça; de género; de orientação sexual; de classe; de acesso à educação entre outras.

O consenso social democrata, e o seu primo, o marxismo de paladar mais europeu e selecto, repousavam nas universidades, em particular nos departamentos de linguística onde eram desenvolvidas utopias de mais “homem novo”, agora um ser de sexualidade fluída livre de preconceitos, do passado e das amarras materiais. O welfare state morrera, mas felizmente o dinheiro barato e o crédito universal colocavam o consenso de Washington e o mercado (ou seja o capitalismo) ao serviço de todos. E, todos ficariam contentes. Liberdade económica e liberdade de costumes.“

 

The Age of Aquarius

De José Manuel Fonseca

October 01

O Poder do Autoconhecimento

EDIÇÃO Nº47 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“Pode parecer óbvio para algumas pessoas, pode parecer compreensível para outras ou até estranho para algumas. E apesar de poder haver diferentes formas que cada pessoa pode procurar para conhecer-se, sem dúvida que é algo essencial. Não é fundamental apenas para sabermos quem somos mas também para tomarmos decisões sobre os caminho a seguir, saber o que queremos, saber o que nos faz feliz, saber protegermo- nos do que nos faz mal.

A maioria das pessoas, quando perguntamos o que desejam mais na vida, a resposta é Felicidade! E como poderíamos ser felizes sem saber o que queremos e do que gostamos? Mas não apenas isso... Quando nascemos somos integrados numa família, numa comunidade, onde existem regras (implícitas e explícitas), normas, hábitos, costumes e tradições. Isso naturalmente vai-nos moldar e vai fazer parte de nós... mas à medida que crescemos e vamos tendo acesso à diversidade, não poderemos sentir que nos faz mais sentido algo novo? E como poderíamos fazer essa opção de largarmos algo, se não nos apercebêssemos que aquilo nos faz mais sentido ou nos faz mais feliz?“

 

O Poder do Autoconhecimento

De Joana de São João Rodrigues

Este site usa cookies, para guardar informação de forma segura no seu computador.

Estes cookies destinam-se a optimizar a sua experiência de navegação neste site.

aceito cookies

Saiba mais acerca dos cookies