July 01

É o Futuro Negro?

EDIÇÃO Nº46 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“Confesso-me fascinada pela obra do historiador israelita, Yuval Harari. Harari escreve com simplicidade e fluidez sobre a história da humanidade, sobre o passado da nossa espécie, mas sobretudo, sobre o futuro, fazendo especulações (não apocalípticas) daquilo que os próximos séculos, ou décadas, nos podem trazer. Vai fundamentando os seus pontos de vista em áreas abrangentes, que vão da história, à política, da antropologia, à ecologia, passando também pela psicologia, numa abordagem que a coloca numa posição privilegiada para poder desempenhar um papel fundamental nos desígnios que o futuro trouxer.

Efetivamente, pensar o futuro é algo que se tem tornado fundamental para todas as profissões ou áreas de atividade, ainda que por razões distintas. Num cenário futurista em que a inteligência artificial substitui uma parte importante da atividade humana, os psicólogos podem sentir a segurança de serem, provavelmente, dos últimos a caírem do barco. O poder da comunicação entre seres humanos será algo bastante complexo de programar e de replicar com um interveniente não humano, ainda que não seja completamente impossível. No entanto, parece que por esta linha de raciocínio, podemos respirar de alívio, nem que seja por umas (largas) dezenas de anos.“

 

É o Futuro Negro?

De Catarina Janeiro

July 01

Como encontrar esperança quando tudo nos parece "cair em cima"?

EDIÇÃO Nº46 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“O optimismo é a força que leva à realização.

É impossível conseguirmos algo de melhor para nós ou para as nossas vidas sem depositarmos esperança, dentro de nós, que tal será possível.

Assim, nada pode ser feito ou alcançado sem essa boa dose de esperança e confiança.

Agora pergunta você: “Como poderei segurar firme esse sentimento de esperança quando me sinto sobrecarregado e mandado para baixo?”

E agora faço eu uma nova pergunta: quais são as bases da sua felicidade pessoal? O clima? A crise? A bezerra? Os outros? Nada? Ninguém?

Mais outra pergunta: tem esperança no futuro? Se sim, excelente.

Continue porque está no bom caminho (aliás, esse é meio caminho).

Se não… bom, não quero “incomodá-lo”, pelo que fico-me por aqui (ou melhor, fica-se você por aí). Nah, nada disso! :) Venha daí, eu continuo aqui.

Em primeiro lugar, a primeira coisa que tem que aprender a gerir são as suas próprias emoções.

A desesperança é “lixada” de gerir.

Consome-nos por dentro e corrói-nos por fora.

Esgota todo o nosso stock de químicos vitais do cérebro e leva-nos a energia desta para pior!

E é tão caprichosa, egoísta e auto-centrada que não nos deixa prestar atenção ou considerar nada mais para além dela mesma (sobretudo, tudo o que há de bom à nossa volta)…

Afinal de contas, porquê tentar se ela – a desesperança – me “obriga” a desistir (muitas vezes sem tentar…)?“

 

Como encontrar esperança quando tudo nos parece “cair em cima“?

De Sara Ferreira

July 01

Entrevista 60 Minutos com Ana Cristina Silva

EDIÇÃO Nº46 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“60 minutos com a Escritora, Investigadora ,Professora de Psicologia no ISPA - Ana Cristina Silva!

Conhecemos a Mulher, a Professora e a Escritora. Ficamos rendidos com a sua criatividade,a sua elegância e a sua frontalidade...

É uma escritora Premiada em Portugal, o que muitos nos orgulha!

Ganhou o Prémio Namora com o livro ,\"A Noite Não É Eterna\", publicado pela Oficina do Livro, foi a escolha unânime do júri do Prémio Literário Fernando Namora, presidido por Guilherme d\'Oliveira Martins.

Outro Prémio Literário conquistado o Prémio Literário de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues, iniciativa conjunta da FENPROF e da SECRE.

A distinção, relativa a obras publicadas por professores durante o ano de 2012, foi entregue por unanimidade a Ana Cristina Silva, pela escrita do livro “O Rei do Monte Brasil”.

 

Desde muito jovem ligada à escrita, foi aqui que deu os  seus primeiros passos...

Neste entrevista  falamos de uma assunto muito em foco este ano que teima em não passar, a violência doméstica que a autora com o livro a Mulher Transparente, já agitava águas com este tema à uns anos atrás...

O que ela pensa e o que fazia para mudar este flagelo que é a violência doméstica que mata dezenas de mulheres por ano em Portugal!

E como escritora, o que a leva a escrever, o que  a motiva, o que a fascina...

A não perder de todo....“

 

Entrevista 60 Minutos

Com Ana Cristina Silva

July 01

Quando a Exigência se torna nossa Inimiga

EDIÇÃO Nº46 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“Com alguma facilidade e de uma maneira geral, todos podemos entender o que significa ser exigente, na medida em que, em maior ou menor grau, todos possuímos padrões de exigência e de expectativa no que respeita ao comportamento e desempenho. Estes padrões poderão implicar algum nível de stress, mas desde que não sejam em excesso nem comprometam a adaptação e a funcionalidade, são de grande utilidade na orientação para a ação e para o crescimento pessoal.

No entanto, quando o nível de exigência e de cobrança é demasiado grande, o confronto com as obrigações poderá tornar-se angustiante e traduzir-se em cansaço persistente, perda de energia, tristeza, ansiedade, irritabilidade e até no desejo de procastinar.

Neste caso, é frequente as tarefas serem percecionadas como demasiado exigentes, dando lugar à instalação da dúvida quanto à capacidade para cumpri-las, à desvalorização do trabalho já realizado e à antecipação de resultados insuficientes. Esta urgência em responder às expectativas pessoais e sociais, poderá levar a um desempenho extenuante, sobressaindo a dificuldade na gestão do tempo, bem como em distinguir o essencial do acessório com prejuízo para a produtividade, qualidade do trabalho e cumprimento de prazos.“

 

Quando a Exigência se torna nossa Inimiga

De Joana Simão Valério

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