October 01

Saber dizer não na relação conjugal

EDIÇÃO Nº42 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2018

BREVE EXCERTO

 ”Na vida de um casal, nem sempre tudo é um mar de rosas e conservar o equilíbrio emocional implica antes de tudo saber comunicar com o parceiro. 

Quantos casais vivem juntos há dezenas de anos sem comunicarem verdadeiramente? Isto é, sem partilharem as suas preferências, vontades, desejos, bem como os seus desagrados e necessidades? A dificuldade em dizer não, está muitas vezes na origem dos problemas de relacionamento e poderá estar associada ao medo em desagradar o parceiro e deixar de ser amado, magoá-lo, provocar conflitos, sofrer represálias, rupturas e transgredir (na medida em que existe a convicção que o próprio não tem direito a ter desejos pessoais).

Com medo de desagradar o parceiro, estas pessoas acabam por anular as suas próprias necessidades e preferências e por passar a viver ao serviço do desejo do outro, o que no dia-a-dia, poderá traduzir-se por este ou aquele restaurante, filme, comportamento ou carícia. Sem haver plena consciência da anulação que é feita da própria identidade, estes pequenos gestos são desvalorizados e devidamente racionalizados: “não vale a pena estar a aborrecê-lo com isso”; “isso também é irrelevante”; “eu é que me sinto assim sem razão, o problema é meu”.”

 Saber dizer não na relação conjugal

de Joana Valério

June 01

Cyberbullying - um inimigo sem face

EDIÇÃO Nº1 | JUNHO - JULHO | 2011

BREVES EXCERTOS 

«Os computadores, a Internet, os jogos virtuais, os telemóveis, as mensagens instantâneas e as redes sociais virtuais são lugar-comum dos jovens de hoje. Sem estes, qualquer jovem do mundo ocidental se sente “desamparado”, chegando mesmo a sentir-se desenquadrado e inseguro, senão for “cliente” habitual destas tecnologias.

Hoje em dia o acesso à comunicação móvel aumenta a capacidade de sermos ouvidos e ouvir, de expressar sentimentos, de pedir ajuda, de obter informação e também de sermos por esta via insultados, agredidos, chantageados, coagidos e ameaçados. Uma nova via para uma atitude antiga…

Se juntarmos a esta atitude antiga de agredir a “vantagem” de a efectuar anonimamente, abrimos um novo mundo à agressão e ao bullying: o cyberbullying

 

Cyberbullying - um inimigo sem face

de Pedro Miguel de Barros Ventura e Tiago Frade

June 01

Auto-Regulação

EDIÇÃO Nº1 | JUNHO - JULHO | 2011

BREVES EXCERTOS 

« O que é? Qual a sua função? Como optimizá-la?
A capacidade para regular as acções desenvolve-se gradualmente durante a infância e a adolescência.

- Mueller, 2008

Mueller (2008) refere que a capacidade de controlar e regular as próprias acções desempenha um papel importante no funcionamento saudável ao nível cognitivo, social e emocional. Por exemplo, a auto-regulação é necessária quando surgem obstáculos às actividades direccionadas para o objectivo e o indivíduo tem que pensar em caminhos alternativos para alcançar o objectivo. A auto-regulação é também necessária quando a atenção está focada numa determinada tarefa e é necessário bloquear pensamentos irrelevantes para a mesma.»

 Auto-Regulação

de Tânia Gaspar

June 01

Crianças com dislexia: como ajudar

EDIÇÃO Nº1 | JUNHO - JULHO | 2011

BREVES EXCERTOS 

Actualmente, a Organização Mundial da Saúde define a Dislexia como sendo uma disfunção que se caracteriza pela dificuldade na aprendizagem da leitura.

Uma dificuldade que se manifesta apesar de os níveis intelectuais da criança serem normais e mesmo que o meio sociocultural de onde provém e as oportunidades de instrução sejam acima da média.

 

Existem duas causas principais desta síndrome:

- Por um lado, pode haver uma dislexia adquirida, fruto de perturbação emocional precoce, de lesões cerebrais ou de trauma de gravidez ou parto.

- E por outro lado, a dislexia de evolução, a mais comum, provocada por deficit maturativo.
Assim, surge, além dos aspectos relacionais e dinâmica da personalidade e das funções lógica e linguística, a importância de outras funções superiores: percepção, atenção, memória e estruturação espácio-temporal. De salientar ainda, a importância da integração, do desenvolvimento psicomotor e das condutas motrizes.

Crianças com dislexia: como ajudar

de Inês Fiuza

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