October 25

Conceitos e Reflexões Acerca da Frenologia de Gall e Spurzheim

EDIÇÃO Nº29 | FEVEREIRO - MARÇO | 2016

BREVE EXCERTO

”Bom dia meus caros leitores. Recém-chegado que sou, permitam-me que me apresente. Simplesmente Viriato de Oliveira ao vosso total dispor e às ordens desta Pátria carente de resistência. Escreverei o que vier com um único sentido: Tudo por Portugal, Honra aos Heróis do Mar, feroz combate aos traidores. Mesmo que as temáticas sejam de natureza “inocente” ou politicamente inócuas, gostaria que me “vissem” como um servo lusitano que revela em cada letra um imenso amor à Pátria.

Iniciando as “hostilidades” que espero não se ficarem por aqui, dado o imenso prazer que terei de vos “maçar”, regularmente, com estas coisas de escriba em roda livre, começarei por abordar (a pedido de “várias famílias”) um tema que, tendo sido e sendo “chicoteado” por muitos investigadores em neurociências e psicologia, permanece fascinante e, como atrás deixei transparecer, altamente polémico. Refiro-me à Frenologia a que alguns também chamaram e chamam Cranioscopia. Utilidade? Todos dizem que….nenhuma. Como iremos ver, a Frenologia foi (e é) objecto de “escárnio e mal dizer”. Mas, será que era assim tão fraudulenta? Enfim.....”

 Conceitos e Reflexões Acerca da Frenologia de Gall e Spurzheim

de Manuel Domingos

October 25

Entrevista 60 Minutos com António Sacavém - O Homem da Comunicação Não-Verbal

EDIÇÃO Nº28 | DEZEMBRO - JANEIRO | 2015

BREVE EXCERTO

”O enorme potencial que esta ciência revela, para ajudar as pessoas a gerirem mais eficazmente as suas emoções e a desenvolverem um maior grau de empatia pelo outro. Repare, quando as pessoas aprendem a identificar as diversas expressões faciais da emoção e as variantes que mais se observam no dia-a-dia, assim como a linguagem corporal, estão a treinar a sua capacidade para perceberem melhor o que os outros sentem e as suas reais intenções, para além do que dizem. A linguagem verbal é crucial para transmitirmos ideias e raciocínios, mas é menos importante para contagiarmos os outros com as nossas emoções. Um bom líder, é aquele que é capaz de contagiar a sua equipa com emoções habilitadoras. Existem um conjunto de estudos muito atuais, que correlacionam emoções positivas com performance, nas empresas. Não vou aprofundar muito, pois quero partilhar em primeira mão os resultados que obtivemos, no momento da defesa do meu doutoramento, na Universidade Europeia, mas posso adiantar que a base do nosso trabalho foi identificar os estilos de comunicação em liderança que estão relacionados com o aumento da performance das pessoas, nas organizações.   

Quando o líder aprende, não só a descodificar as emoções dos seus seguidores, mas também a responder eficazmente àquilo que observa (e não só àquilo que ouve), a sua relação com a equipa torna-se muito mais eficaz.”

 

October 25

Psicanálise Contemporânea

EDIÇÃO Nº28 | DEZEMBRO - JANEIRO | 2015

BREVE EXCERTO

”A psicanálise contemporânea tem como objecto de estudo a história real das relações do indivíduo com o seu meio humano, a história vivida e sentida dos relacionamentos do sujeito com o (os) seu (seus) objecto (objectos), i.e., da pessoa em causa com os seus parceiros (as outras pessoas das inter-relações); desde o início da vida à actualidade, dando especial relevo aos períodos de formação e consolidação da personalidade – infância e adolescência. História real, aqui,  quer dizer tal como foi sentida pelo próprio, logo, verdadeira e realmente vivida; não a história “real” como observada e registada por um qualquer instrumento de análise e medição ou observador externo lúcido e neutro. É a história interna, subjectiva, construída pelo sentir, vivenciada ou experienciada, como a experiência do sentimento a viveu e registou na memória emocional, como a apreendeu na sua qualidade e ressonância afectiva (não como a representou mentalmente, a conheceu pelo pensamento, a aprendeu cognitivamente  e registou na memória episódica – dos acontecimentos percebidos – e memória semântica – do conhecimento conceptual e significativo). Sublinhamos: é a história vivida; e não, a história acontecida. Esta diferença é essencial. Assim, em vez do cartesiano cogito, ergo sum (penso, logo existo), teremos: sinto, portanto sou. Não se trata de “existir” para o observador (seja ele o pensamento); mas de ser e estar sendo, sentir-se como realmente/sentidamente existente, vivo e com vida própria.

E isto não é um “mistério”, ficção ou efeito mágico; nem é “inconsciente”, implícito ou latente. Simplesmente é; porque se sente. É da ordem do sentir, da apreensão e apercepção (ainda não se percebe bem); é, se assim podemos dizer, pré-conhecimento; é, conhecimento emocional protopático (impreciso, grosseiro, informe) – não ainda diacrítico (preciso, conciso e discriminado).”

 Psicanálise Contemporânea

de António Coimbra de Matos

October 25

O Fim da Psicologia

EDIÇÃO Nº28 | DEZEMBRO - JANEIRO | 2015

BREVE EXCERTO

”O título refere-se ao vocábulo, não às disciplinas filosófica, médica, científica, artística, nem à profissão, nem à perspicácia natural de alguns para entender os outros e muito menos, à apreciação da expressividade da arte, do artificial e do artificioso. (1)

Entrado que vai o século XXI em que é patente o empobrecimento vocabular, mesmo entre os eruditos, remover uma palavra pode parecer o que, agora, se chama efeito choque. Não se inquietem, há tantos vocábulos começados pelo antipositivo psic(o) (2), que menos um não é de monta. Ele já esta a ser substituído pela série do neur(o). Dir-se-á, talvez, neuro-glio-polis-nomía.(2)

Que giro, recebeu uma mensagem de um colega a veicular, que foi admitido naquele curso. O campo científico assim definido congrega a indagação sobre a pessoa humana, em situação (físico-químico-geo-meteo-urbanística) e em relação (real, virtual ou imaginada) com outra pessoa e as outras pessoas (mortas, vivas, futuras e fantasiadas). Que tudo se tenha de centrar, em última analise, na representação mental é essencial à definição.

A representação mental é causa e consequência da representação artística, linguística e espiritual. Por isso, eu desenhei um jogo de guerra neuro-psico-computacional, que já se joga nos laboratórios de investigação castrenses.

Dois sujeitos, sentinela e atirador, têm de cooperar para abaterem misseis virtuais, que surgem aleatoriamente, no painel electrónico. O primeiro só vê o segundo, sem ver, só pode disparar o comando. Três computadores interligados entre si e os electrodos implantados em locais pré-selecionados no crânio de cada sujeito estabelecem as transmissões.”

 O Fim da Psicologia

de Orlindo Gouveia Pereira

Este site usa cookies, para guardar informação de forma segura no seu computador.

Estes cookies destinam-se a optimizar a sua experiência de navegação neste site.

aceito cookies

Saiba mais acerca dos cookies