October 24

Confiança E Gestão: Uma Parceria Para O Sucesso das Organizações

EDIÇÃO Nº23 | FEVEREIRO - MARÇO |2015

BREVE EXCERTO

”O estudo da confiança, enquanto termo empregue diariamente por todos nós, tornou-se matéria de análise com grande importância para as Ciências Sociais, não só a partir das relações interpessoais como também nas estruturas organizacionais ou, ainda, a um nível mais amplo, o da vida social como um todo. Desde tenra idade que qualquer indivíduo aprende (ou não) a confiar em si mesmo, nas pessoas que o rodeiam, nas outras menos próximas e nas instituições. Por outras palavras, a confiança começa a construir-se a partir das relações interpessoais, tornando-se assim um dos mecanismos de estabilidade (ou não) social. Ela é um pré-requisito da e para a ordem social dado que regula as decepções que os diferentes sistemas sociais implicam sobre a dialéctica sujeito-social do quotidiano dos indivíduos. Esta importância cresce face ao mundo actual e complexo em que vivemos, o da chamada pós-modernidade. Um mundo em permanente turbulência, de grande incerteza, de ligações efémeras, onde proliferam os problemas e a violência social, em que as constantes crises geram a desconfiança, a ansiedade, a angústia de um futuro inseguro e assustador.”

 Confiança E Gestão: Uma Parceria Para O Sucesso das Organizações

de Carlos Barracho

October 24

Rumos da Psicoterapia

EDIÇÃO Nº23 | FEVEREIRO - MARÇO | 2015

BREVE RESUMO

“De acordo com a Ordem dos Psicólogos Portugueses, 23% dos portugueses tem um problema na sua saúde psicológica e que tende a estar ligado a depressão ou ansiedade. Independentemente dos motivos que contribuem para estes resultados preocupantes em território português optei por me tentar focar na solução. E é aí que entra a psicoterapia.

Houve tempos em que quem ia ao psicólogo era visto como “maluco” ou “perturbado”. Ainda assim, a perspectiva sobre a saúde mental tem evoluído e cada vez mais pessoas olham para o acompanhamento psicoterapêutico como um instrumento precioso. A ida ao um psicoterapeuta não tem de estar forçosamente ligada a uma “patologia”. Quantos e quantos pacientes procuram ajuda para optimizar recursos e para terem um dia-a-dia ainda mais pleno, quer na vida pessoal quer na profissional. Ainda que muito haja por fazer no acesso de todos a este serviço, torna-se prioritário que o clínico seja mais aberto à sociedade, à inovação, às outras áreas da ciência.“

 Rumos da Psicoterapia

de Luís Gonçalves

 

October 24

Narcisismo

EDIÇÃO Nº23 | FEVEREIRO - MARÇO | 2014

BREVE EXCERTO

“A frieza de caracter – muitas vezes sob a capa diáfana de bonomia e convivialidade – é um traço forte da personalidade narcísica; efectivamente, empatia e compaixão é binómio estranho ao narcísico – ama-se a si próprio, ponto final; complementarmente, odeia todos os outros (ou nem sequer os chega a odiar; emocionalmente, ignora-os por completo – não existem como objectos de investimento afectivo, são coisas, não-pessoas, e coisas sem valor nem significado, a indiferença face ao outro é radical).

Para o homem comum, social e político – que ama o outro e cuida do outro –, o narcísico é  (1) incompreensível, bizarro e estranho ou (2), quando reco-nhecível, abjecto; seja, não familiar, desconhecido, ou asqueroso e hediondo. Para o sábio e avisado, o narcísico – dada a sua maldade reconhecida – é perigoso. 

Siderada a emoção, o narcísico utiliza toda a sua energia no investimento pessoal; forte, belo e inteligente, sobrevalorizando em regra um dos atributos (campeão de boxe, o mais bem vestido, ou, nos nossos dias, o intelectual da praça – quando, como se diz, a única suposta evidência de tal é a farta cabeleira branca adornada pelo vazio de um pensamento estéril entretido a contar os carneiros do rebanho de factos). O “inteligente” (destacando um  só suposto atributo) – diz-se e diz aos outros – devora livros e bota discurso na ânsia de muito saber e colher admiração para sanar a ferida do amor não achado na primeira volta da vida (infância) e perdido na segunda (adolescência). Só que os ganhos são, por esta via, compensações e próteses – não recobram o ânimo nem aquecem o coração. A vicariância narcísica (não sou amado mas sou admirado) é uma triste substituição. Só virando o disco e tocando outra música – amar para vir a ser amado – é possível a reviravolta: a revolução do amor.“

 Narcisismo

de António Coimbra de Matos

October 24

A Doutrinação do Ser Económico: Princípios de Esquizofrenia existencial

EDIÇÃO Nº22 | DEZEMBRO - JANEIRO | 2014

BREVE EXCERTO

”As organizações são uma inovação fabulosa, fruto de dezenas de milhares de anos de evolução da espécie humana. A densificação das interacções (sociais e económicas) entre seres que viviam em ambientes físicos diferentes, com diferentes recursos à disposição, conduziu à explosão da comunicação e à emergência de eficiências pela divisão social do trabalho.  O principio da especialização daí resultante, bem como a reunião de massas de capital, promoveram o surgimento das “empresas” que consequentemente aprofundaram a especialização e a divisão crescente do trabalho. Uma relação de causalidade circular que se mantêm profícua. 

A comunicação humana foi-se aprofundando por razões e imperativos de sobrevivência de espécie. Do gesto passámos à verbalização, à narrativa, à escrita, à imprensa, ao computador, à internet. Mecanismos e processos que aceleraram a possibilidade de criação, de transmissão e de utilização do conhecimento. Entre fronteira físicas, transversalmente entre actividades e profissões e intergerações. Chegámos por fim a um mundo em que o símbolo se autonomiza do que representa e vivemos num mundo profundamente desmaterializado em termos económicos e sociais.” 

 A Doutrinação do Ser Económico: Princípios de Esquizofrenia existencial

de José Manuel Fonseca

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