October 01

The Age of Aquarius

EDIÇÃO Nº47 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“Há poucas décadas proliferava pelo mundo um optimismo assente na esperança que a ciência, a tecnologia e novos estados de “consciência colectiva” nos transportariam para uma espécie de paraíso na Terra. O fim, talvez exagerado, da ideologia colectivista e determinista do comunismo soviético, abria fronteiras de liberdade individual e de transformação social com a resolução de velhas opressões: de raça; de género; de orientação sexual; de classe; de acesso à educação entre outras.

O consenso social democrata, e o seu primo, o marxismo de paladar mais europeu e selecto, repousavam nas universidades, em particular nos departamentos de linguística onde eram desenvolvidas utopias de mais “homem novo”, agora um ser de sexualidade fluída livre de preconceitos, do passado e das amarras materiais. O welfare state morrera, mas felizmente o dinheiro barato e o crédito universal colocavam o consenso de Washington e o mercado (ou seja o capitalismo) ao serviço de todos. E, todos ficariam contentes. Liberdade económica e liberdade de costumes.“

 

The Age of Aquarius

De José Manuel Fonseca

October 01

O Poder do Autoconhecimento

EDIÇÃO Nº47 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“Pode parecer óbvio para algumas pessoas, pode parecer compreensível para outras ou até estranho para algumas. E apesar de poder haver diferentes formas que cada pessoa pode procurar para conhecer-se, sem dúvida que é algo essencial. Não é fundamental apenas para sabermos quem somos mas também para tomarmos decisões sobre os caminho a seguir, saber o que queremos, saber o que nos faz feliz, saber protegermo- nos do que nos faz mal.

A maioria das pessoas, quando perguntamos o que desejam mais na vida, a resposta é Felicidade! E como poderíamos ser felizes sem saber o que queremos e do que gostamos? Mas não apenas isso... Quando nascemos somos integrados numa família, numa comunidade, onde existem regras (implícitas e explícitas), normas, hábitos, costumes e tradições. Isso naturalmente vai-nos moldar e vai fazer parte de nós... mas à medida que crescemos e vamos tendo acesso à diversidade, não poderemos sentir que nos faz mais sentido algo novo? E como poderíamos fazer essa opção de largarmos algo, se não nos apercebêssemos que aquilo nos faz mais sentido ou nos faz mais feliz?“

 

O Poder do Autoconhecimento

De Joana de São João Rodrigues

October 01

Falemos de Valores

EDIÇÃO Nº47 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“A maior parte das pessoas tem por hábito olhar para o mundo através da perspectiva dos seus próprios interesses.

Tudo bem, no problema! Apesar de na maioria das vezes isso se mostrar como algo assaz limitado. Certamente que é legítimo e importante cuidar dos próprios interesses, mas vivemos num mundo grande, cheio de pessoas, realidades e experiências com os quais pode beneficiar imensamente. Pode sim... se conseguir expandir os seus horizontes, fortalecendo a sua própria noção e perspectiva com as diversas perspectivas das outras pessoas e do mundo em redor.

Se experimentássemos olhar para as situações nas quais nos vemos envolvidos não apenas de um único ponto de vista... mas também através dos olhos das pessoas com as quais está ligado.

Um pequeno exercício, simples e até giro, de fazer é o seguinte. Para cada pessoa que \"entra\" na sua vida (ou já lá está), faça-se a si mesmo esta pergunta: o que é que eu posso fazer para oferecer algo de valor real a esta pessoa?“

 

Falemos de Valores

De Sara Ferreira

October 01

Compreender a Perturbação de Pânico: "O Medo à Flor da Pele"

EDIÇÃO Nº47 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“O presente artigo tem por objetivo discutir a questão das transformações da identidade adolescente na contemporaneidade. Partindo da obra de sociólogos, psicólogos e psicanalistas tentaremos delinear uma noção de identidade que supere a falsa dicotomia entre indivíduo e sociedade, criticada por Freud (1921). Se nos constituímos na e pela relação com os outros e com a cultura, podemos pensar que a metamorfose identitária adolescente nos auxilia na compreensão de questões do cenário social mais amplo, o que é fundamental para que nossa prática clínica não seja alienada, reforçando estereótipos acerca da adolescência. Por fim, cremos que a leitura histórica e social da adolescência nos possibilita diminuir os preconceitos da concepção naturalista que transforma questões que tem origem social em algo inato, universal e desinteressado, criando práticas e modos de pensar estabelecidas como naturais e que ocultam o jogo de forças presente no cenário social.“

 

Compreender a Perturbação de Pânico: “O Medo à Flor da Pele“

De Tânia da Cunha

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