October 24

Estará Marte a Aproximar-se de Vénus?

EDIÇÃO Nº16 | DEZEMBRO - JANEIRO | 2013

RESUMO

Perante o clima de mudança acelerada patente num mundo do trabalho moderno, a gestão das fronteiras entre o trabalho e a família (ou vida pessoal) passou a ser encarada como um desafio crescente, quer para os trabalhadores, exigindo destes, por exemplo, uma mudança no modo como interagem com os filhos, gerem as suas tarefas domésticas e partilham a sua vida entre ambos os papéis (trabalhadores e pais), quer para todos aqueles que gerem e dirigem organizações e que se preocupam com uma gestão responsável das pessoas no trabalho. Incentivos à criação de políticas amigas da família e a prémios de empresas mais familiarmente responsáveis, são algumas das preocupações dos dirigentes organizacionais e do país. 

 Estará Marte a Aproximar-se de Vénus?

de Carla Carvalho & Vânia Pinto

October 24

Uma História Clínica: A Errância do Meliante

EDIÇÃO Nº16 | DEZEMBRO - JANEIRO | 2013

BREVE EXCERTO

”No tempo em que eu era um jovem médico e tinha de andar pelos bancos de urgências, deparei com insólitas manifestações da condição humana, pelo meio da repetitiva monotonia dos suspeitos do costume, os casos banais e evidentes cujo diagnóstico e tratamento não oferecem qualquer problema. Mas mesmo assim, porque se tratava de pessoas que sofriam, mereciam  nossa atenção. Mas desses não reza a história. Nós fomos concebidos para só nos sobressaltarmos quando acontece o que gora as nossas expectativas.

Versejou o último grande poeta da época classica grega, Menandro: “Sou homem, e nada do que me é humano me é estranho”. É por isso que o médico tem de ser capaz de perscrutar as mais nojentas degradações do corpo vivo e as mais revoltantes perfídias da psique. Não é fácil mas não há nada que uma dedicada aprendizagem não possa ajudar a suportar. Contudo, por melhor que seja o treino, há situações, ou casos, em que a surpresa toma conta de nós. ”

 Uma História Clínica: A Errância do Meliante

de Orlindo Gouveia Pereira

October 23

Novas Carreiras: Novas Prácticas de Orientação?

EDIÇÃO Nº15 | OUTUBRO - NOVEMBRO | 2013

BREVE EXCERTO

”As sociedades mundiais têm registado um conjunto de mudanças significativas a nível económico, político e social, com importantes repercussões nas vidas das pessoas e das organizações em que elas se inserem (Arnold, 2011; Pinto, 2010; Savickas, 2008; Thomas, Lazarova, & Inkson, 2005; Vianen, De Pater, & Preenen, 2008). Numa época em que o mundo organizacional  presenta características cada vez mais fluidas e dinâmicas (Baruch, 2004), e as estatísticas de emprego/desemprego, em relação com a formação académica e profissional, estão na ordem do dia, torna-se crucial o desenvolvimento de uma abordagem inovadora às trajetórias de carreira. Este artigo pretende constituir-se como um alerta para a necessidade dos profissionais de orientação e aconselhamento de carreira desenvolverem novas práticas de intervenção psicológica neste domínio que dotem os seus destinatários de níveis de mestria adequados, que lhes permitam ter um papel cada vez mais participativo na gestão das suas carreiras. ”

 Novas Carreiras: Novas Prácticas de Orientação?

de Joana Carneiro Pinto & Liliana Faria

October 23

Psicodrama Junguiano, O Que É?

EDIÇÃO Nº15 | OUTUBRO - NOVEMBRO | 2013

BREVE EXCERTO

”Convém talvez recordar o que é o Psicodrama, fundado por Jacob Levi Moreno (1889-1974), e o trabalho de Carl Gustav Jung (1875-1961) sobre psicologia analítica, e onde estes dois se aproximam.

Existem várias correntes de Psicodrama, entre eles, o Clássico/Moreniano, o Psicanalítico, Rogeriano e o Junguiano. Embora o Psicodrama Moreniano e o Psicanalítico sejam os que têm maior expressão em Portugal, o Psicodrama Junguiano já está a dar os seus primeiros passos.

No Psicodrama em si destacam-se 3 fases: aquecimento, dramatização e partilha, e esta intervenção psicoterapêutica emprega vários papéis e técnicas no palco: o protagonista, inversão de papéis, espelho, pausar a cena e pensar em voz alta, egos auxiliares, realidades suplementares, interpolação de resistências, entre outras. O Psicodrama visa capacitar o indivíduo de maior autonomia e espontaneidade, harmonizando papéis ‘sobre-desenvolvidos’, bem como os falsos papéis mal adaptados à expressão da autenticidade do indivíduo, propondo-lhe que recupere a sua criatividade. É na acção, na reflexão e na mudança, que vai vivenciar o impasse, imaginar saídas, comprometer-se com uma escolha, respectivamente.”

 Psicodrama Junguiano, O Que É?

de David Lameiras

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