April 01

Perturbação Obsessivo-Compulsiva em crianças e adolescentes

EDIÇÃO Nº53 | ABRIL - MAIO - JUNHO | 2021

RESUMO

A Perturbação Obsessivo-Compulsiva (POC) é uma perturbação mental frequente, debilitante e que coloca diversos desafios tanto em termos diagnósticos, como em termos terapêuticos. Trata-se de uma perturbação que tipicamente se inicia na infância e adolescência e que persiste pela vida adulta, com impacto substancial no funcionamento do indivíduo, devido à sua natureza crónica e severa. Os autores propõem-se, através da revisão da literatura disponível, a fazer uma breve introdução teórica, passando pela sua definição, epidemiologia, etiologia e modelos compreensivos, quadro clínico e avaliação diagnóstica. Por fim, e em maior detalhe, o estado da arte do tratamento desta perturbação, assim como perspetivas futuras nesta área.

Apesar de haver já uma maior consciencialização do sofrimento que esta perturbação acarreta, o seu tratamento continua, muitas vezes, a ser de difícil acesso. Assim, a investigação nesta área reveste-se da maior importância, pela possibilidade de diversidade de tratamentos nesta área, sendo necessária uma melhor compreensão da fisiopatologia da POC, um conhecimento mais aprofundado da influência dos factores genéticos e ambientais, assim como dos factores protectores e de risco que contribuem para a gravidade da perturbação.

 

Perturbação Obsessivo-Compulsiva em crianças e adolescentes Particularidades, Desafios e Perspetivas futuras

Por Sandra Pires, Cláudia Gomes Cano, Ana Catarina Serrano

April 01

Há um Momento!

EDIÇÃO Nº53 | ABRIL - MAIO - JUNHO | 2021

BREVE EXCERTO

“Aprender não é apenas ler.

Faça alguma coisa. Não fazer nada é mais fácil, não é? Às vezes não se pergunta porque é que as resoluções que fez (por exemplo, para o ano novo) morrem com a mesma rapidez com que foram delineadas? Olhe para baixo. Sim, o seu coldre está vazio. E você vai precisar da sua arma para um “tiroteio” danado. Felizmente nestes “tiroteios” ninguém sai morto, a não ser a sua falta de “dar luta” a uma certa letargia que quase que o abate.

Se você soubesse o pouco tempo que tem, por certo não pensaria em desperdiçá-lo.

Um dia o relógio pára e se há coisa que ele nos diz, sempre que o olhamos, é: agora!

A mudança pode ser incertamente deliciosa ou, pelo contrário, dolorosamente incerta.

Mas nós nascemos para nos mexermos… mente e corpo. O medo tem-lhe causado “paralisia” temporária, mas esse marcador poderá ser removido. As páginas continuam… Convença-se de que os seus olhos são a sua lupa e que o filme que está a passar é aquele que você projectar.

Experimente abri-los de novo, aos olhos, e prepare-se para se demorar em novas visões, novas impressões, novas sensações. Deliberadamente.Tomar uma posição.

Começa-se com pequeninos passos de bebé, mas você sabe que está a caminhar...

Chegará a um ponto onde olhará para trás e perceberá que os seus passos se vão agigantando até que salta para a frente, e percebe que até ali já fez um caminho. Começa a ser mais você. E há sabedoria atemporal num eterno brilho num rosto ou nas palavras que seguem a seguir. Sente-se, sinta-se, apenas por um momento. Para absorver e acalmar o que está cansado, desgastado, na sua delicada alma.

É aqui que você encontra finalmente a sua arma... Há um momento.

 

Há um Momento!

Por Sara Ferreira

January 01

Nova Idade Média!

EDIÇÃO Nº52 | JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO | 2021

 

BREVE EXCERTO

“Costumamos dizer que este ano está quase a terminar e para o ano vai correr melhor e acreditamos todos os anos que vai ser assim, é estranho este “estar“.

 

Como é que um dia de diferença faz isto nas pessoas? É como começar de novo, é nesse ano que se avizinha que temos todos os sonhos do mundo, como se o anterior não fosse um ano para concretizar...como se não existisse!

 

A nossa cultura é tão estranha, entranhou-se em nós como uma doença, não nos faz reflectir, pensar mais além, viver para além da nossa existência precária e limitada, somos os novos escravos...

Como sabem a natureza é completamente revisionista, nada se perpetua no tempo, nem os testemunhos, nem a história que por vezes é bastante corrompida, corrompida por nós e distorcida por alguns...fazem com que não se aprenda....“

 

Nova Idade Média!

Maria Teresa Preto

January 01

Da Poesia à Ficção

EDIÇÃO Nº52 | JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO | 2021

 

BREVE EXCERTO

 

“Que fazer quando a poesia secou? Que fazer quando as imagens se repetem, espelhos paralelos, pedras, musgo, vácuo? Que fazer quando se sente a atração do vácuo e tudo o resto é máscara? Era preciso reagir.

E fui à luta! Eu sempre quisera escrever contos. Várias vezes tinha tentado sem conseguir. Acho que o principal motivo era falta de convicção. Não acreditava que soubesse suficientemente a respeito da vida e não acreditava que fosse capaz. Por isso não tentava com o devido empenho.

Mas agora tinha que ser! Afinal eu era ainda um jovem de quarenta e cinco anos... Comecei a folhear velhas ideias, velhas tentativas falhadas, a tentar encontrar fio condutor e desfecho para cada uma delas. Em vão. Foram meses e meses de derrotas sucessivas, agarrado apenas à teimosia que prende o náufrago à tábua flutuante.

Até que um dia me lembrei do meu sogro, que sofria de Alzheimer, e me ocorreu um título mágico: “Memórias de um amnésico“.“

 

Da Poesia à Ficção

De Sebastião Alves

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