October 25

Quando o Corpo Fala O Que a Mente não consegue pensar - a doença psicossomática

EDIÇÃO Nº32 | AGOSTO - SETEMBRO | 2016

BREVE EXCERTO

”Normalmente quando sentimos alguma dor ou apresentamos determinados sintomas que nos preocupam, tentamos procurar as causas orgânicas para essas manifestações e procedemos à realização de testes e exames clínicos. No entanto, quando os exames médicos não conseguem descobrir uma origem biológica para os sintomas, é provável que possamos ouvir algo do género: “Você não tem nada, isso é psicossomático!”.

E afinal, o que são somatizações e doenças psicossomáticas? Podemos entendê-las como um conjunto de sintomas para os quais não existe uma origem orgânica/física, sendo a sua causa de origem psicológica e emocional. 

A ligação entre a mente e o corpo tem sido bastante estudada, comprovando-se que cada parte do nosso corpo tem uma linguagem a ser entendida. O nosso campo emocional está na base de mais de 90% das alterações ou acidentes ocorridos no nosso corpo, havendo por isso uma tradução dos nossos desequilíbrios emocionais no corpo, sob a forma de dores ou outras desordens orgânicas. ”

 Quando o Corpo Fala O Que a Mente Não Consegue Pensar - A Doença Psicossomática

de Joana Valério

 

October 25

A Angústia Humana e Consumismo

EDIÇÃO Nº31 | JUNHO - JULHO | 2016

BREVE EXCERTO

”A vida humana é uma tragédia, que termina com a morte, certa e inevitável! Existimos, vivemos e habitamos dentro dessa dualidade, desses dois mundos,(a) que trazem e carregam em si essa dura e crua realidade, transiente, transicional, relacional, reacional, tautológica, patológica, teratológica e essencialmente pulsional.

E falar de ansiedade, angústia é falar de pulsão!

Embora o termo ansiedade possa, às vezes, ser confundido com angústia, devido, sobretudo, às traduções operadas e sofridas mundo afora, vamos diferençá-los, ainda que, nessa apresentação, venha a ser usado como sinônimos ou equivalentes. Na própria obra de Freud, Angst – seu termo original – é usado como sinônimo ou traduzido como tal. O mesmo ocorre no inglês, anxiety, como no francês, quando emprega o seu correlato angoisse. Há, contudo, de acordo com os sintomas e as suas manifestações nosológicas, uma gama de outros termos para designarmos a ampla variedade de estados apresentados por cada entidade patológica e as suas características sintomatológicas, tais como descritos por Freud na Neurastenia, na Histeria, nas fobias, manias, medo, luto, melancolia, depressão e nas mais diferentes neuroses.”

 A Angústia Humana e Consumismo

de Remark Vale

October 25

Curiosidade e Exploração

EDIÇÃO Nº31 | JUNHO - JULHO | 2016

BREVE EXCERTO

”A espontaneidade natural e inata do bebé manifesta-se pela funcionalidade sensorial e pela actividade motora: tudo observar, tudo tocar, em tudo mexer. É curiosidade e exploração. Sim, exploração – do ambiente, do outro e do próprio (toca e toca-se); e não, agressividade (como alguns pensam e nomeiam). Todo o animal é explorador; e o Homem, mais que todos os outros.

Sendo apenas exploração/investigação (ver e mexer), não há qualquer razão para implicar culpa e necessidade de reparação (como a teoria psicanalítica clássica pretende). Se culpa existir, e consequente necessidade de reparação, não é endógena; foi, isso sim, injectada pelo meio/induzida pelo objecto (que é, assim, agente patogénico). 

Winnicot, quando teoriza sobre o “uso do objecto”, está ainda influenciado pela doutrina kleiniana – é uma cedência/ contaminação da teoria de Melanie Klein. Passa-se o mesmo com Fairbairn quando diz que o esquizoide “destrói pelo amor”; não é destruição, é exploração investigacional.”

 Curiosidade e Exploração

de António Coimbra de Matos

October 25

Os Ansiolíticos no Mundo das Soluções Rápidas

EDIÇÃO Nº30 | ABRIL - MAIO | 2016

BREVE EXCERTO

”Conforme o relatório “Portugal - Saúde Mental em Números 2014”, Portugal é dos países europeus com consumo mais elevado de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos. Em especial, sabemos que o uso de benzodiazepinas (ansiolíticos utilizados no tratamento de situações de ansiedade e insónias), é promotor de dependência e que a sua prescrição é demasiado elevada em Portugal. Aliás, esta tem sofrido aumentos anuais e em sentido contrário à tendência que observamos na restante União Europeia. O consumo de fármacos em território nacional é, na generalidade, demasiado elevado como os antibióticos, caso amplamente divulgado pelos mais variados meios. As perturbações psicológicas afetam mais de um quinto da população portuguesa, com as ligadas à ansiedade a liderar (16,5%) e seguidas pelas depressivas (7,9%) revela o Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental divulgado em 2013 e integrado no World Mental Health Survey Initiative, da OMS.

Consumimos ansiolíticos de forma descontrolada e em prejuízo da nossa saúde física e psicológica. Para muitas pessoas, a toma de psicofármacos surge como única opção. Tanto por falta de informação como por falta de recursos financeiros que permitam outros apoios. E que soluções existem para revertermos esta situação? ”

 Os Ansiolíticos no Mundo das Soluções Rápidas

de Luís Gonçalves

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