October 25

O Impacto dos Líderes Escolares no Resultado Acadêmico dos Alunos

EDIÇÃO Nº59 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2022

BREVE EXCERTO

“Existe, actualmente, um interesse sem precedentes em relação ao modo como os líderes escolares influenciam os resultados dos alunos. Não apenas pela vontade política em reduzir as persistentes iniquidades sociais na educação, mas também pela crença de que os líderes educacionais terão o poder para operar uma mudança a este nível.

Múltiplos estudos sobre liderança escolar e o seu impacto nos resultados operacionais da organização educativa e no sucesso académico dos alunos têm sido produzidos ao longo das últimas décadas. Porém, as conclusões revelam-se incongruentes, dependendo dos modelos conceptuais adotados e da abordagem teórica considerada.

Neste espaço, partilhamos algumas das conclusões mais relevantes sobre o tema...”

 

O Impacto dos Líderes Escolares no Resultado Acadêmico dos Alunos

De Cristina de Pina e Cunha

 

October 25

Conversas com...

EDIÇÃO Nº59 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2022

BREVE EXCERTO

\"A primeira vez que saí do país sem ser na companhia dos meus pais foi aos dezassete anos, na véspera de entrar para a Universidade em 1977. Na altura ainda ia com a fantasia calada de me esquecer de regressar. Antecipando em trinta e poucos anos os sábios conselhos dos nossos governantes actuais. Mas, e lamentavelmente, sempre amei demasiado este país e das várias vezes que me encontrei lá fora nunca me passou pela cabeça não voltar. De qualquer modo, e aproveitando a boleia de uns “primos” mais que afastados lá fui para a Suécia, que é hoje, para mim, uma segunda pátria, pelo menos afectiva. Já lá voltei vezes sem conta.

Pelo caminho começaram os choques culturais de um jovem provinciano que habitava Lisboa, e cuidava que a liberdade recém conquistada e várias noites à roda de fogueiras na Costa da Capa- rica, a discutir os filmes de Win Wnders e Tarkovsky ou os livros de Kundera ou o significado hermético do Carpet Crawlers o tinham preparado para enfrentar a Europa de Lars von Trier.

Não tinham. Por exemplo, na Alemanha essa potência sempre estranha e telúrica tão wagneriana, numa bomba de gasolina bloquei logo no desiderato de lavar as mãos. Um gesto prosaico mas que na sofisticada casa de banho pública implicava, então, o domínio do posicionamento correcto das mãos em frente à célula foto-eléctrica que operava a torneira! Nada que um momento de teatral fingimento olhando de soslaio o que faziam os demais não revelasse o “segredo” de tamanha tecnologia. Os choques “tecnológicos” sucediam-se. Talvez radique nessa frustração o facto de vinte anos mais tarde já me encontrar doutorado, precisamente no assunto de como diabo se criam coisas novas, porque é que são adoptadas e porque é que são (eram...) criadas sobretudo naqueles países mágicos do norte...\"

 

Conversas com...

De José Manuel Fonseca

October 25

Repensar a Resitência à Mudança

EDIÇÃO Nº59 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2022

BREVE EXCERTO

“Os processos de mudança são momentos complexos e centrais na vida de uma organização. São momentos-chave em que a organização determina a sua capacidade de se adaptar às contingências trazidas pela envolvente e marcam de forma indiscutível o seu futuro. O sucesso desses processos resulta, em grande medida, da capacidade das organizações em conseguir que os seus colaboradores acreditem e se empenhem activamente na implementação da mudança e que simultaneamente reduzam os seus comportamentos de resistência.

A importância da análise dos comportamentos de resistência à mudança foi identificada ainda na primeira metade do século passado, quando Lester Coch e John French (1948) escreveram o artigo seminal Overcoming resistance to change. Este trabalho procurava dar resposta aos problemas enfrentados na linha de produção da Harwood Manufacturing Corporation (fabricante de pijamas) sempre que havia tentativas de mudar os métodos de trabalho. Os autores argumentavam que normalmente o processo de reaprendizagem de novas competências é mais moroso do que a aprendizagem inicial, o que levava a que muitas vezes os colaboradores se sentissem frustrados, com reduzidas aspirações e com receio de nunca mais conseguirem atingir os níveis de desempenho anteriores à mudança. Resumidamente, a resistência à mudança parecia ser o resultado da combinação entre uma reacção individual à frustração e um fenómeno grupal que exacerbava essa mesma reacção. Chegaram igualmente à conclusão de que a forma mais eficaz de reduzir essa resistência era o aumento da participação dos colaboradores na tomada de decisão sobre a mudança a operar.”

 

Repensar a Resitência à Mudança

De Pedro Neves

October 25

De que "Política" será a Psicologia do Homem?

EDIÇÃO Nº59 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2022

BREVE EXCERTO

“Perante o desafio que me foi posto, de um novo paradigma que está a surgir, cuja tendência levará ao fim da Psicologia (tal como a conhecemos), com alguma ajuda da nanotecnologia, lembrei-me de uma situação que presenciei em 2007. Tinha combinado um encontro em casa do Professor Bairrão Ruivo e, ao lá chegar, estava este mestre de todos nós agarrado ao computador e a terminar um trabalho que deveria enviar para Londres. Bairrão Ruivo estava deveras entusiasmado com o Mestrado que estava a fazer em Neuropsicologia. E disse-me (recordo-me como se hoje fosse): a Psicologia acabou. O futuro é a Neuropsicologia. Poucos dias depois esgotou-se a sua vida na sala de operações. Mas não a obra e a saudade com que dele ficamos. Pois é. A Psicologia acabou. Há uns anos atrás, num artigo publicado na Análise Psicológica, já outro grande mestre, Orlindo Gouveia Pereira se referia ao impasse da Psicologia Social, que nada de novo tinha, entretanto, trazido. A Psicologia do homem, a sua compreensão e estudo, é velha, com muitas cores e matizes, e é-nos trazida desde os tempos da Antiga Grécia como sabemos. Dois séculos e meio depois, John Broadus Watson (1878-1958) define-a como “o estudo da previsão e controlo do comportamento”. Até esta altura andava-se pelo inconsciente, pela subjectividade. Mas está bem.”

 

De que \"Política\" será a Psicologia do Homem?

De Carlos Barracho

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