October 01

Leonardo Da Vinci, a psicologia da percepção e a psicologia da arte

EDIÇÃO Nº47 | OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“Leonardo da Vinci (1452-1519), que enquanto artista foi desenhador, pintor,escultor e arquiteto , enquanto cientista foi geómetra, urbanista, engenheiro militar e civil, inventor, anatomista e botânico, e ainda, organizador de eventos e festas, mestre de espetáculos, poeta, escritor, músico, encenador e figurinista de teatro, pretenso autor de receitas de cozinha e filósofo da ciência e da arte, está muito para além destes substantivos. Sempre foi considerado um génio, isto é, um homem dotado de uma inteligência superior e de uma capacidade visual ímpar.

Faleceu há 500 anos em Amboise, França, onde se encontrava ao serviço do rei. Nasceu em Vinci na República Florentina, manifestou desde criança uma habilidade excecional para o desenho, começou a trabalhar em pintura na oficina de Verochio, em Florença, e em pouco tempo foi aceite na associação dos pintores e montou oficina própria. Em 1482, demandou Milão, ficando ao serviço de Ludovico o “Mouro” e montou uma nova oficina para onde foi trabalhar o jovem Salai (que quase parece ter adotado). É aí que começa os Cadernos e pinta a sua obra maior A Última Ceia. De 1500 a 1517, viaja por Itália (e talvez pelo Oriente) até ir para Roma a convite do Papa. Neste longo período em que se fixou brevemente em várias cidades, foi contratado por César Borgia, como arquiteto e engenheiro militar e acompanhou Machiavelli e Amerigo Vespuci a pretexto de avaliar fortificações. Com o primeiro discutiu estratégia e o segundo falou-lhe da importância da cartografia nas descobertas portuguesas. Tornou-se um cartografo extraordinário. Ainda em Florença, entrou em confronto com Michelangelo e parece ser então que começa a declinar a sua fama. Em Milão, conhece Francesco Melzi, que será o seu discípulo dileto, que o acompanha a França e será seu testamentário.“

 

Leonardo Da Vinci, a psicologia da percepção e a psicologia da arte. Nos 500 anos da morte de Leonardo Da Vinci

De Orlindo Gouveia Pereira

July 01

Este Artigo Não é para Fracos: Como agir com coragem está (mesmo) ao alcance de todos...

EDIÇÃO Nº46 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2019

RESUMO

Este livro não é para fracos: como agir com coragem está ao alcance de todos” procura desde o título até ao último parágrafo captar o interesse e criar um desconforto necessário à mudança.

O mote é dado pela citação inicial atribuída a Aristóteles: “A coragem é a maior de todas as virtudes porque é a que permite todas as outras”.

Tem uma leitura agradável, exemplos práticos, dicas e sugestões, é baseado em conhecimento científico e tem como mensagem de fundo: a coragem aprende-se.

Em todos os capítulos existem estratégias de ação, porque o tema do livro é agir com coragem e não apenas refletir sobre a coragem.

Fala sobre desafiar a autoridade, não ceder ao conformismo, como agir em segurança sem se reduzir a ser um espetador passivo quando outros precisam de ajuda, gerir o medo, aumentar a resiliência perante a ameaça e o desconhecido, lidar com a vergonha e intervir em situações de Bullying.

Todos os capítulos terminam com sugestões sobre como desenvolver a coragem nas crianças, partindo da ideia de que o melhor que temos a dar às crianças da nossa vida é o nosso exemplo, e a nossa partilha honesta das dificuldades e das conquistas. Em algo tão estrutural como ter uma atitude corajosa perante a vida, não são frases repetidas ad eternum que produzem impacto, apenas o modo como nos veem agir perante o risco, o medo de falhar, o conflito e a injustiça.

 

Este Artigo Não é para Fracos: Como agir com coragem está (mesmo) ao alcance de todos...

De Ana Moniz

July 01

É o Futuro Negro?

EDIÇÃO Nº46 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“Confesso-me fascinada pela obra do historiador israelita, Yuval Harari. Harari escreve com simplicidade e fluidez sobre a história da humanidade, sobre o passado da nossa espécie, mas sobretudo, sobre o futuro, fazendo especulações (não apocalípticas) daquilo que os próximos séculos, ou décadas, nos podem trazer. Vai fundamentando os seus pontos de vista em áreas abrangentes, que vão da história, à política, da antropologia, à ecologia, passando também pela psicologia, numa abordagem que a coloca numa posição privilegiada para poder desempenhar um papel fundamental nos desígnios que o futuro trouxer.

Efetivamente, pensar o futuro é algo que se tem tornado fundamental para todas as profissões ou áreas de atividade, ainda que por razões distintas. Num cenário futurista em que a inteligência artificial substitui uma parte importante da atividade humana, os psicólogos podem sentir a segurança de serem, provavelmente, dos últimos a caírem do barco. O poder da comunicação entre seres humanos será algo bastante complexo de programar e de replicar com um interveniente não humano, ainda que não seja completamente impossível. No entanto, parece que por esta linha de raciocínio, podemos respirar de alívio, nem que seja por umas (largas) dezenas de anos.“

 

É o Futuro Negro?

De Catarina Janeiro

July 01

Como encontrar esperança quando tudo nos parece "cair em cima"?

EDIÇÃO Nº46 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2019

BREVE EXCERTO

“O optimismo é a força que leva à realização.

É impossível conseguirmos algo de melhor para nós ou para as nossas vidas sem depositarmos esperança, dentro de nós, que tal será possível.

Assim, nada pode ser feito ou alcançado sem essa boa dose de esperança e confiança.

Agora pergunta você: “Como poderei segurar firme esse sentimento de esperança quando me sinto sobrecarregado e mandado para baixo?”

E agora faço eu uma nova pergunta: quais são as bases da sua felicidade pessoal? O clima? A crise? A bezerra? Os outros? Nada? Ninguém?

Mais outra pergunta: tem esperança no futuro? Se sim, excelente.

Continue porque está no bom caminho (aliás, esse é meio caminho).

Se não… bom, não quero “incomodá-lo”, pelo que fico-me por aqui (ou melhor, fica-se você por aí). Nah, nada disso! :) Venha daí, eu continuo aqui.

Em primeiro lugar, a primeira coisa que tem que aprender a gerir são as suas próprias emoções.

A desesperança é “lixada” de gerir.

Consome-nos por dentro e corrói-nos por fora.

Esgota todo o nosso stock de químicos vitais do cérebro e leva-nos a energia desta para pior!

E é tão caprichosa, egoísta e auto-centrada que não nos deixa prestar atenção ou considerar nada mais para além dela mesma (sobretudo, tudo o que há de bom à nossa volta)…

Afinal de contas, porquê tentar se ela – a desesperança – me “obriga” a desistir (muitas vezes sem tentar…)?“

 

Como encontrar esperança quando tudo nos parece “cair em cima“?

De Sara Ferreira

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