July 20

A Urgência de se estar sempre a fazer alguma coisa leva-nos aonde?

EDIÇÃO Nº58 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2022

RESUMO

\"Numa sociedade onde o fazer, fazer, fazer, impera; onde há uma pressão constante por desempenhos excelentes e uma rentabilidade máxima e onde o fazer nada, passou a ser visto negativamente, numa urgência constante em responder às expectativas pessoais e sociais, estão criadas as condições ótimas para o desenvolvimento de quadros de stresse, mal-estar, depressão e insatisfação... É nesta sociedade em que vivemos atualmente!
A forma como as pessoa se julgam, se comparam e se sentem julgadas pelos outros (mesmo que não o sejam), leva a um sentimento de culpa, que vai incutindo na maioria das pessoas a crença - ou estamos a produzir, a criar, a investir no nosso tempo de forma clara, ou somos preguiçosos. Parece que o descanso deixou de ser bem aceite, parece que cada vez mais as pessoas sentem que o não fazer nada é um desperdício de tempo. Às vezes, até quando nos apercebemos que precisamos de descanso e que um momento de não fazer nada seria tão bom, há aquela voz crítica que nos diz que não podemos, não é suposto... Tanto que essa ideia nos é passada, que vai sendo incorporada em nós! É passada por quem? Chefes, empresas, media, sociedade de forma geral... Ninguém quer ser visto como preguiçoso.\"

 

A Urgência de se estar sempre a fazer alguma coisa leva-nos aonde?

De Joana de São João Rodrigues

July 20

Auscultar e Escutar - Uma reflexão de cariz psicodinâmico acerca da saúde mental em crianç

EDIÇÃO Nº58 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2022

RESUMO

\"Introdução: As Cardiopatias Congénitas provocam grandes limitações com necessidade de múltiplas intervenções. A doença no
coração da criança – que tem uma carga simbólica intensa, mobilizando os corações dos outros, interfere nas dinâmicas familiares
e no desenvolvimento psico-afetivo, para além de todas as consequências orgânicas da doença.


Objetivos: A propósito de um caso clínico, propor uma reflexão psicodinâmica e sistémica acerca das Cardiopatias Congénitas,
como um caso de doença crónica e pôr em evidência a articulação entre os serviços de cardiologia e os serviços de saúde mental,
promovendo uma visão não exclusivamente orgânica e mais abrangente da doença.


Conclusão: Olhar a saúde mental da criança e adolescente com Cardiopatia Congénita e da sua família é essencial, devendo o seu
sofrimento ser escutado e acolhido, tanto quanto as crianças são auscultadas e examinadas.\"

 

Auscultar e Escutar - Uma reflexão de cariz psicodinâmico acerca da saúde mental em crianças com Cardiopatia Congénita

De Rita. Amaro, Sofia Vaz Pinto, Juan Sanchez

July 20

Mindfulnessss: Um encontro sereno com a realidade actual

EDIÇÃO Nº58 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2022

BREVE EXCERTO

\"A palavra meditação é um termo “guarda-chuva”, podendo designar uma variedade de técnicas (mindfulness, ou atenção plena, é apenas uma delas), que na generalidade procuram cultivar o cuidar de estados da mente mais equilibrados e harmoniosos. Meditar não é transformar-se noutra pessoa, nem numa nova pessoa, nem sequer numa pessoa melhor. Não tem que ver com tornar-se budista, usar turbante nem rapar o cabelo. Meditar tem simplesmente que ver com treinar a consciência e ter uma perceção saudável da realidade. Não é tentar eliminar os pensamentos nem sentimentos. É aprender apenas a observá-los, sem julgamentos. E, em algum momento, é possível também começar a entendê-los. É cultivar uma relação de familiaridade com a mente. Nas palavras de Thich Nhat Hanh, em mindfulness não estamos apenas repousados e felizes, mas também alertas e despertos. Ou seja, meditação não é evasão, mas sim um encontro sereno com a realidade. Aprender a meditar é como aprender qualquer outra competência. Podemos pensar nisso como exercitar um músculo que nunca exercitamos. É preciso praticar com regularidade para se sentir confortável. E, no geral, é mais fácil se se tiver um professor ou instrutor devidamente certificado.\"

 

Mindfulnessss: Um encontro sereno com a realidade actual

De Ricardo João Teixeira e José Pinto Gouveia

July 20

São Gémeos! - Uma reflexão de cariz psicodinâmico sobre a gemelaridade

EDIÇÃO Nº58 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2022

RESUMO

\"Perante a notícia da gravidez, a mãe começa a imaginar o seu bebé, incluindo-o no seu discurso, nos seus sonhos... Mas, pouco depois, quando faz a primeira ecografia obstétrica vem a surpresa: “São gémeos!”. Uma rede de expetativas, sentimentos, esperanças e fantasias começam a surgir desde que o diagnóstico de gravidez gemelar é transmitido. A discrepância entre o bebé real e imaginário e as dificuldades que a mãe terá de enfrentar no tratamento pessoal e assistência a cada um dos filhos de modo a que a totalidade e singularidade de cada um obtenham pleno reconhecimento, são alguns aspetos que podem levar a dificuldades na relação mãe-bebé(s). O processo de individualização em gémeos é mais complexo do que o vivenciado por singulares, pois não existe apenas a necessidade de diferenciação mãe-bebé, mas também entre os dois bebés. Através de uma análise do desenvolvimento emocional dos gémeos e o estabelecimento das relações precoces, este artigo pretende realizar uma reflexão acerca das dificuldades e particularidades decorrentes de uma parentalidade gemelar, à luz de algumas vinhetas clínicas. Deu-se especial relevo a escritos de autores como Winnicott, Bowlby e Piontelli. A importância da relação precoce e a crescente incidência de gestações gemelares evidenciam a relevância de estudos sobre a relação mãe-gémeo e entre gémeos, de forma a adequar a intervenção junto dos pais e das crianças. A mãe deverá verificar que não\"

 

São Gémeos! - Uma reflexão de cariz psicodinâmico sobre a gemelaridade

De Sofia Vaz Pinto, R. Amaro, C. Garcia Ribeiro, J. Beirão

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