June 01

A História do Sedutor Errante

EDIÇÃO Nº1 | JUNHO - JULHO | 2011

 BREVES EXCERTOS

«A todo o momento, em todo o mundo, centenas de milhares de pessoas estão a envolver-se numa que é das formas mais familiares da actividade humana. (…)»
«Nós dispendemos uma quantidade fenomenal de uma vida a seguir histórias, contando-as, ouvindo-as, lendo-as, vendo-as serem representadas (na televisão, cinema ou teatro)»
«Elas são de longe um dos aspectos mais importantes da vida de todos os dias»

«...As histórias, que ajudamos os doentes a contar, são «capelas imperfeitas», fragmentos de vida suspensa por aquilo a que Viktor Frankl chamou a tríade perversa, um ciclo vicioso que se estabelece por ocultarem a culpa, recusarem o sofrimento e se angustiarem com a certeza da morte. - Sentimos mais a incompletude da estrutura da história que contam, que a reconhecemos. A psicoterapia não é um discurso do Logos (discurso argumentável e demonstrável) mas sim do Mythos (pronunciamentos finais e definitivos sobre a vida)...»

«...Disse-lhe, então: «Nem tudo o que se deseja na vida se pode fazer», e continuei, «não o podemos fazer, nem o faremos!». Ele disse: «Não é para perceber, é para sentir. Diz-me o que estás a sentir neste momento?» E assim começa a psicoterapia...»

A História do Sedutor Errante

de Orlindo Gouveia Pereira

June 01

Burnout

EDIÇÃO Nº1 | JUNHO - JULHO | 2011

BREVES EXCERTOS 

«Apercebi-me, ao longo do meu exercício diário, que por vezes as pessoas são vítimas de incêndio tal como os edifícios; sujeitas ao efeito da tensão produzida pelo nosso mundo complexo, os seus recursos internos consomem-se, como por acção das chamas, não deixando senão um imenso vazio interior, ainda que o invólucro exterior pareça mais ou menos intacto.» - Herbert Freudengerber

«...Burnout é um dísturbio que se manifesta no ambiente de trabalho através de sentimentos de desgaste emocional, falta de realização profissional e em comportamentos que levam ao distanciamento das pessoas a quem se dirige a acção profissional, podendo, em último caso, afastar completamente o trabalhador de sua actividade profissional...»

«...As pessoas mais propensas ao Síndrome de Burnout são exactamente as mais activas. Os trabalhos apontam como características da personalidade, pessoas que se envolvem intensamente em tudo o que fazem, acreditam possuir domínio da situação, encaram as situações adversas frequentemente com optimismo e responsabilizam-se exclusivamente pelo sucesso (ou insucesso)...»

Burnout

de Cristina Vieira

June 01

O Estigma dos Psicofármacos

EDIÇÃO Nº1 | JUNHO - JULHO | 2011

 BREVES EXCERTOS

Normalmente ninguém questiona a persistência de tratamentos farmacológicos em situações patológicas como a Diabettes, a Hipertensão Arterial ou a Hipercolesterolémia.

É consensual a necessidade destes tratamentos para o controlo destas situações e todos estamos de acordo que os mesmos podem durar a vida inteira.

«...Mesmo pessoas profissionalmente ligadas à Medicina ou à Psicologia ou outros com responsabilidades no sector (Ministro da Saúde, por exemplo) demonstram declaradamente o preconceito do uso de fármacos no sofrimento psicológico...»

 «...Espera-se que o caminho do amaldiçoamento dos antidepressivos não venha a ter como resultado mais um recuo civilizacional. Para já alguns dos grandes gigantes da Indústria farmacêutica a quem se atribuem por questões de interesses comerciais os malefícios da praga dos antidepressivos, já anunciaram o abandono definitivo da sua investigação na área. Afinal, também para a Indústria os antidepressivos passaram a ser um incómodo...»

 O Estigma dos Psicofármacos

de Pedro Varandas

September 10

Solidão, Solidariedade e Envelhecimento

EDIÇÃO Nº1 | JUNHO - JULHO | 2011

BREVES EXCERTOS 

Recentemente tomámos conhecimento de incidentes relativamente graves com o grupo de pessoas mais velhas da nossa sociedade, que foram apresentadas como exemplo último da solidão e da maldade, da sociedade, dos familiares, e das autoridades ou do governo.

«Velhos são os trapos», «estás a ficar velho» «burros velhos não aprendem línguas» etc., são algumas das expressões usadas na nossa cultura que apontam para algum preconceito ou desagrado com o termo «velho». Outros termos são utilizados tais como «idosos» «gerontes» ou «seniores», por exemplo. Na língua inglesa usa-se os termos old e aged, que poderíamos traduzir por velhos e idosos.

«...A solidão não depende do número dos que estão ao nosso lado na fotografia: depende sim dos que estão no nosso pensamento mesmo que não estejam na fotografia...»

 

Solidão, Solidariedade e Envelhecimento

de José L. Pais Ribeiro

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