July 01

Morte e Leveza podem não ser incompatíveis

EDIÇÃO Nº54 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2021

BREVE EXCERTO

“A morte na nossa sociedade é um tema que as pessoas evitam falar. Apesar de ser a única certeza que se tem na vida, que esta é finita, o medo, o receio e a angústia que estão associados ao pensar-se nisso, faz com que a morte seja um tema tabu. Contudo o não se falar da morte como algo natural, quando as pessoas se vêm obrigadas a lidar com ela, seja porque lhe é diagnosticada uma doença grave, ou porque um ente próximo morre ou lhe é diagnosticado uma doença grave, e/ou terminal, torna muitas vezes essa vivência mais penosa, pesada e sofrida.

A morte é um processo natural, porém doloroso, mas desmistificar o tema e alertar que, é preciso aceitar a morte para ter qualidade de vida, acaba por ser importante para melhorar a qualidade de vida, quando esta está a terminar.

 Quando a pessoa doente sabe que tem pouco tempo de vida, é importante permitir-se a fazer o luto de todas as suas relações e acima de tudo, fazer o luto de si própria. No entanto o doente terminal tende a passar pelas diversas fases de luto (negação, revolta, negociação, depressão e aceitação). Alguns doentes sabem da sua situação, mas fingem não saber ou não compreender, tal como os próprios familiares, isso exactamente pela dificuldade de se olhar para a finitude de vida e de se falar sobre o tema.“

 

Morte e Leveza podem não ser incompatíveis

De Joana de São João Rodrigues

July 01

Nada é permanente, excepto a mudança

EDIÇÃO Nº54 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2021

BREVE EXCERTO

“Tudo muda, e até aquilo que consideramos seguro e fundamental se pode vir a tornar obsoleto. Aprender a mudar com os tempos e a evoluir constitui uma aprendizagem fundamental. Numa vida em que as mudanças são frequentes, quer no campo profissional quer na esfera pessoal, poderão verificar-se situações de grande stress, a menos que as pessoas encarem cada mudança de uma forma que as ajude a compreendê-las.

 

Porque é que temos que mudar? A mudança costuma envolver uma certa instabilidade, é certo, mas por vezes as coisas mudam e já não voltam a ser como eram É a vida! E a vida pressupõe mudança. E nós temos de acompanhar a mudança.

 

O que pode bloquear a mudança?“

 

Nada é permanente, excepto a mudança

De Tânia da Cunha

July 01

Uma Mulher Extraordinária: Clara Wieck (Schumann)

EDIÇÃO Nº54 | JULHO - AGOSTO - SETEMBRO | 2021

BREVE EXCERTO

“Clara teve oito filhos, criou-os e sustentou-os. Mesmo antes da loucura do marido, e de este morrer no manicómio, era já ela o principal sustento da família, através do ensino e da atividade de concertista. Morreu-lhe o marido e não só, morreu-lhe um filho adulto, deixando-lhes mais os netos para criar e sustentar…

Pois Clara Wieck, Schumann pelo casamento, acudiu a tudo isto e cumpriu muito mais. Ela foi um dos maiores virtuosos do piano do Romantismo, influenciou o repertório e a forma dos concertos, tendo mesmo entrado em intensa polémica com Liszt quanto à forma de tocar, e os insultos dela ficaram famosos. Liszt defendia o espetáculo, Clara lutava pela autenticidade.

 Conhece-se o programa de mais de 1300 concertos que tocou por toda a Europa. Era ela quem organizava as suas próprias viagens, para além de tomar conta das finanças familiares e dos assuntos do lar, tento contratado uma governanta e uma cozinheira para manter a casa, enquanto ela se ausentava nas longas tournées.“

 

Uma Mulher Extraordinária: Clara Wieck (Schumann)

De Sebastião Alves

April 01

Neuropsychophysio-Pathological and Neurochemical Aspects of Feeling Angry

EDIÇÃO Nº53 | ABRIL - MAIO - JUNHO | 2021

RESUMO

Neste artigo, os autores pretenderam abordar as correlações entre encéfalo e outras partes do nosso organismo, e os comportamentos marcados pela ira ou raiva. A clínica demonstra-nos que este sentimento causa modificações da funcionalidade encefálica, além de afectar outros sistemas que formam o nosso organismo. Veremos que várias partes do nosso cérebro desempenham um papel importante na dinâmica da raiva. Por fim, apresentaremos dados relacionados com as alterações da temperatura em diversos estados emocionais, nomeadamente a ira ou raiva.

 

Neuropsychophysio-Pathological and Neurochemical Aspects of Feeling Angry

Por Manuel Domingos

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