October 22

Bater na Almofada

EDIÇÃO Nº8 | AGOSTO - SETEMBRO | 2012

BREVES EXCERTOS

”Os comentadores a quem as televisões passaram a subcontratar o trabalho dos jornalistas dizem que as manifestações não servem para nada. Miguel Sousa Tavares disse que a manifestação queaconteceu durante a última greve geral, “não vai resolver nenhum dos problemas nem é alternativa.” o Avante disse o contrário, “é um facto incontestável que o êxito alcançado pelos trabalhadores não cabe nos esquemas de análise desses comentadores. Para eles, a situação ideal seria que as massas trabalhadores seguissem à risca as suas análises... ou seja, que desistissem de lutar”.”

”Ou pelo menos ninguém tem a razão toda porque ninguém falou do efeito mais poderoso e mais perigoso das manifestações. Ir a uma manifestação é como bater na almofada. 

A Inglaterra precisou de impor medidas difíceis e exigir muito dos seus cidadãos durante a Segunda Guerra Mundial. Nessa altura as pessoas reuniam-se em “clubes da rezinga.” Nesses sítios as pessoas queixavam-se, diziam mal da guerra, mal do governo, mal do país. Depois de deitar todas as suas frustrações cá para fora estavam prontos para continuar tudo o que o governo decidiu que era preciso para sair da crise causada pela guerra.”

 Bater na Almofada

de João Vieira da Cunha

October 22

Carreira e Esperança

EDIÇÃO Nº7 | JUNHO - JULHO | 2012

BREVE EXCERTO

”Quer em Portugal, quer noutras partes do mundo, a sociedade e as organizações foram, e continuam a ser, alvo de uma multiplicidade de transformações, tais como, a globalização das economias, a competição global, e as evoluções científicas, técnicas, e tecnológicas (e.g., Blustein, 2006; Esbroeck, 2008; Karoly & Panis, 2004). Contudo, nos dias de hoje, essas mudanças acontecem muito mais rapidamente do que no passado, e em contextos de maior turbulência, incerteza e imprevisibilidade. 

 A compreensão destas modificações, e particularmente do seu impacto, nas novas ligações e dinâmicas entre traba-lhadores e organizações, torna-se deveras essencial para qualquer profissional que deseje intervir neste âmbito. A ideia de aconselhar e ajudar os indivíduos a responderem de modo positivo, adaptativo e flexível à turbulência, incerteza e imprevisibilidade propiciada pelas transformações recentes no contexto da carreira, justifica a importância de infundir no campo do aconselhamento vocacional, os conhecimentos produzidos no domínio da esperança (Paixão, 2012).”

 Carreira e Esperança

de Liliana da Costa Faria

October 22

A problemática da Obesidade

EDIÇÃO Nº7 | JUNHO - JULHO | 2012

BREVES EXCERTOS

”Para a maioria das pessoas o termo obesidade significa estar “acima do peso ideal” ou ter excesso de peso. Contudo a obesidade mais especificamente refere- -se a uma doença que se caracteriza por um excesso de gordura corporal.”

”De um modo geral há uma tendência para apresentar os excessos alimentares como principal factor responsável pela obesidade. Contudo apesar de estreitamente relacionada com esta doença, a alimentação per se não é o único factor responsável. Se assim fosse, bastaria uma redução ou um controlo alimentar e as pessoas emagreceriam, solucionando o problema. 

Infelizmente isto não acontece na maioria dos casos. Existem, sem dúvida, outros factores, como os genéticos, ambientais (estilo de vida), sociais e psicológicos, que estão igualmente na base deste problema.”

”Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental, uma vez que, através dela, reduzimos a ingestão calórica total e favorecemos a perda de peso. Assim sendo a orientação dietética é imprescindível. 

Muitas vezes a palavra dieta tem uma conotação negativa e é associada a sentimentos de fome e de privação. Este é o primeiro preconceito que tem que ser ultrapassado!”

 A problemática da Obesidade

de Mariana Abecasis 

 

October 22

Actividade Lúdica Infantil: tentativas para a objectivação do subjectivo

EDIÇÃO Nº7 | JUNHO - JULHO | 2012

BREVE EXCERTO

”A tentativa de compreender o papel e função do jogo e do brinquedo estende-se, desde há muito, pelas múltiplas áreas do saber. Estamos em presença de uma actividade mais antiga que a cultura, constituindo-se como mais que um mero fenómeno fisiológico ou reflexo psicológico. 

Devido à sua função longitudinal signi-ficante reflecte-se, inequivocamente, em quaisquer jogadores (Huizinga, 2003).

Na antiguidade, era a actividade lúdica que desempenhava papel proeminente, em detrimento da tradicional actividade laboral, funcionando como um dos meios que a sociedade dispunha para fomentar e cimentar os laços colectivos, incrementando o significado das múltiplas festas sazonais. Estas cerimónias não distinguiam adultos de crianças, atestando assim da importância da coesão e participação grupal nas diversas actividades.”

 

 Actividade Lúdica Infantil: tentativas para a  objectivação do subjectivo

de João Taborda

Este site usa cookies, para guardar informação de forma segura no seu computador.

Estes cookies destinam-se a optimizar a sua experiência de navegação neste site.

aceito cookies

Saiba mais acerca dos cookies