June 01

O Estigma dos Psicofármacos

EDIÇÃO Nº1 | JUNHO - JULHO | 2011

 BREVES EXCERTOS

Normalmente ninguém questiona a persistência de tratamentos farmacológicos em situações patológicas como a Diabettes, a Hipertensão Arterial ou a Hipercolesterolémia.

É consensual a necessidade destes tratamentos para o controlo destas situações e todos estamos de acordo que os mesmos podem durar a vida inteira.

«...Mesmo pessoas profissionalmente ligadas à Medicina ou à Psicologia ou outros com responsabilidades no sector (Ministro da Saúde, por exemplo) demonstram declaradamente o preconceito do uso de fármacos no sofrimento psicológico...»

 «...Espera-se que o caminho do amaldiçoamento dos antidepressivos não venha a ter como resultado mais um recuo civilizacional. Para já alguns dos grandes gigantes da Indústria farmacêutica a quem se atribuem por questões de interesses comerciais os malefícios da praga dos antidepressivos, já anunciaram o abandono definitivo da sua investigação na área. Afinal, também para a Indústria os antidepressivos passaram a ser um incómodo...»

 O Estigma dos Psicofármacos

de Pedro Varandas

September 10

Solidão, Solidariedade e Envelhecimento

EDIÇÃO Nº1 | JUNHO - JULHO | 2011

BREVES EXCERTOS 

Recentemente tomámos conhecimento de incidentes relativamente graves com o grupo de pessoas mais velhas da nossa sociedade, que foram apresentadas como exemplo último da solidão e da maldade, da sociedade, dos familiares, e das autoridades ou do governo.

«Velhos são os trapos», «estás a ficar velho» «burros velhos não aprendem línguas» etc., são algumas das expressões usadas na nossa cultura que apontam para algum preconceito ou desagrado com o termo «velho». Outros termos são utilizados tais como «idosos» «gerontes» ou «seniores», por exemplo. Na língua inglesa usa-se os termos old e aged, que poderíamos traduzir por velhos e idosos.

«...A solidão não depende do número dos que estão ao nosso lado na fotografia: depende sim dos que estão no nosso pensamento mesmo que não estejam na fotografia...»

 

Solidão, Solidariedade e Envelhecimento

de José L. Pais Ribeiro

July 21

A depressão

EDIÇÃO Nº1 | JUNHO - JULHO | 2011

BREVES EXCERTOS 

A depressão é a inexistência ou perda do normal (e natural) entusiasmo pela vida, diga-se, pela vida de relação com todas as coisas e todos os seres, especialmente os congéneres. Pode ser permanente, constituindo um traço de carácter - personalidade depressiva -, ou episódica, aparecendo como sintoma de descompensação do humor - estado depressivo. Quanto à sua intensidade, vai desde o sentimento de tédio ou aborrecimento até à total ausência de esperança e desejo de morte.

«...Para o deprimido, a vida não é fonte de alegria e de prazer; pelo contrário, é um sofrimento, uma dor. O depressivo não vive, sobrevive...»

« ...A relação deressígena e depressiva é uma relação fechada, sem abertura a outras relações, uma relação de objecto único - com aquela pessoa e mais nenhuma. Exclusiva, logo restritiva; única, portanto sem arejamento. O paciente vive aprisionado numa relação doentia, que o oprime e esgota... »

«...Quando a mente fraqueja o soma estropia-se.»

«Os antidepressivos são, provisoriamente, úteis ou mesmo necessários, mas abusa-se (somos o país da União Europeia que mais antidepressivos consome - uma vergonha!). A muleta é útil enquanto a perna partida recupera; andar sempre com canadianas é deselegante...»

A depressão

de António Coimbra de Matos

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