April 01

Chaves, Chavões e Chavinhas

EDIÇÃO Nº48 | ABRIL - MAIO - JUNHO | 2020

BREVE EXCERTO

“Quem não compreende os erros do passado está condenado a repetilos – diz-se e é verdade. É uma frase-chave: que abre para o estudo da história, sobretudo sobretudo do aprender com a história, quer dizer, com a experiência passada, do próprio e dos outros – quando e se criticamente analisada.

Porém, pode ser usada como frase-chavão: que serve apenas para exibir pseudo-conhecimento e épater le bourgeois, vomitando bolotas perladas e assim escondendo a ignorância e origem suína e encantando os famintos e ingénuos fãs-leitões que engolem as glandes como se fossem pérolas – babando-se.

Papagaio real, quem passa? ‘El Rei que vai à caça’ – responde este, que não sabe falar mas apenas repetir palavras e pouco aprende porque não sabe investigar, vale dizer, interrogar a realidade (nesta historieta, reconhecer quem passou).“

 

Chaves, Chavões e Chavinhas

De António Coimbra de Matos

April 01

Os riscos da prática de Life Coaching por não Psicólogos

EDIÇÃO Nº49 | ABRIL - MAIO - JUNHO | 2020

BREVE EXCERTO

“Este texto procura chamar a atenção para alguns riscos do coaching, nomeadamente o life coaching desenvolvido por profissionais sem formação em Psicologia. O life coaching procura melhorar a vida dos seus clientes, prometendo “mudar crenças limitadoras”, “resolver problemas de vida”, “perseguir sonhos”, “desenvolver o verdadeiro potencial de cada um”. As mensagens e metodologias vão desde as mais focadas em técnicas baseadas em terapia cognitivo comportamental, terapia focada em soluções, terapia rogeriana até metodologias com muito pouca ligação à ciência: lei da atração, leitura de auras, numerologia, reiki, cabe tudo neste chapéu eclético. Se um psicólogo quiser desenvolver também uma carreira como cartomante, terá de ter duas práticas distintas: uma consulta de coaching psicológico e uma outra consulta de cartomancia. (...)“

 

Os riscos da prática de Life Coaching por não Psicólogos

De Ana Moniz

April 01

Covid-19 versus Humanidade - O Sniper Desajeitado

EDIÇÃO Nº49 | ABRIL - MAIO - JUNHO | 2020

BREVE EXCERTO

“Nunca nos passou pela cabeça o que está a acontecer. Estamos todos tão certos das nossas vidinhas, uns mais do que outros, mas tínhamos alguma esperança no futuro! Um dia o mundo parou!

Costumamos ver filmes relacionados com pandemias sentados nos nossos sofás confortáveis. Hoje, estamos fechados em casa a passar o tempo ou a trabalhar e outros na linha da frente… incrédulos com tudo o que se está a passar à nossa volta. Nesta frente, estão inúmeras pessoas a tentar aguentar o impacto da pandemia em condições muito duras. Sobretudo os nossos médicos, enfermeiros e auxiliares, já completamente exaustos e sem Equipamentos de Protecção Individual (EPI), apesar do Estado afirmar que está tudo controlado.

Nas redes sociais prolifera informação exactamente contrária e as sucessivas declarações de vários profissionais de saúde confirmam.“

 

Covid-19 versus Humanidade - O Sniper Desajeitado

De Maria Teresa Preto

April 01

Desencaixotemos as nossas emoções

EDIÇÃO Nº49 | ABRIL - MAIO - JUNHO | 2020

BREVE EXCERTO

“Numa rotina cada vez mais agitada torna-se, muitas vezes, difícil parar para pensar no que estamos a sentir num dado momento. Sobre a nossa cabeça vão pairando preocupações, inquietações, objectivos a cumprir, tarefas que têm que se feitas.

Há dias em que o mesmo problema nos faz reagir de uma forma, há outros em que reagimos de outra. Há ainda aquelas situações em que reagimos sempre da mesma forma. E se tivermos consciência disso? O que pode mudar?

Sabemos que as emoções permitem-nos a orientação no confronto com o meio ambiente e levam-nos ao encontro de certas pessoas, objectos, estratégias de acção e ideias, enquanto ao mesmo tempo nos podem afastar de outras.

Algumas das nossas emoções básicas são padrões inatos, que nascem connosco e não requerem aprendizagem. No entanto, a expressão ou a inibição das emoções, tanto na infância como na vida adulta, depende do desenvolvimento cognitivo de cada um de nós, bem como do contexto cultural em que vivemos. Podem estar ligadas tanto a comportamentos considerados “normais” como a manifestações anómalas de comportamento.“

 

Desencaixotemos as nossas emoções

De Tânia da Cunha

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