October 24

O Erro de Skinner

EDIÇÃO Nº19 | JUNHO - JULHO | 2014

RESUMO

O estudo do comportamento é um dos fenómenos que mais tem intrigado o ser humano. Ao se inspirar num trabalho de Thorndike, Bhurrus Skinner estudou o comportamento animal, criando, para isso, ins-trumentos laboratoriais, no intuito de comprovar que o organismo para progredir aprende e adapta-se ao ambiente de mudança. No entanto, nos seus estudos limitou a vida mental a um estado meramente corporal donde o comportamento depende de contingências da situação. As vicissitudes emocionais só entram nas suas investigações porque fazem parte do reforço positivo. Somos de crer que é se o que nos reforça é aquilo que nós queremos, e o que queremos será a nossa vontade?

 

PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem, reforço positivo, reforço negativo, ambiente, mudança, vontade. 

O Erro de Skinner

de Sílvio Brito

October 24

Promiscuidade

EDIÇÃO Nº19 | JUNHO - JULHO | 2014

BREVE EXCERTO

“A promiscuidade é a mistura de relações (tipos de relação): relações de amizade com relações eróticas (o protótipo é a chamada  “amizade colorida” ou a mais tímida amitié amoureuse); relações de ternura e paixão – verticais ou horizontais, intrafamiliares ou extrafamiliares, discretas ou incestuosas (pai/mãe-filha/o, entre irmãos, etc; professor-aluna, patrão-secretária, etc) confundidas. O padrão não é o da solidariedade e igualdade, mas, isso sim, o de protector-protegida ou senhor (chefe)-escrava (subordinada).

As relações promíscuas comportam sempre a transgressão do código ético (parceiro/a casado/a, padre, médico ou terapeuta, etc). Importa  o desafio, o risco, o gosto de quebrar regras, a competição com o rival sobrepondo-se ao amor pelo objecto e o falso e ilusório sentimento de triunfo (apanágio dos fracos, inferiores e cobardes); é uma luta por um vão poder. De resto, a promiscuidade confunde e amalgama erotismo/amor e poder/domínio – o que no fundo denota o grande traço da perversão sexual, o predomínio da agressividade sobre a libido; como dizia o conhecido e reconhecido “Papa das perversões”, Robert Stoller: “a perversão é a ligação pelo ódio”. “

 Promiscuidade

de António Coimbra de Matos

October 24

As Bases Humanas da Inovação

EDIÇÃO Nº18 | ABRIL - MAIO | 2014

BREVE EXCERTO

“O actual discurso político e económico faz um forte apelo à capacidade nacional para inovar e empreender em todas as frentes da actividade empresarial e social. Eis alguns exemplos: estimulação da pequena iniciativa privada em iniciar novos negócios; estratégia de internacionalização por parte dos grandes e médios grupos empresariais; existência de recursos relativamente importantes para apoio à inovação e investigação científica e aplicada; incitamento à inovação social e comunitária; e multiplicação de iniciativas internas nas empresas, para captação da criatividade individual e intraempreendedorismo. 

A inovação e o empreendedorismo há muito que são considerados um motor do crescimento e desenvolvimento económico e social, mas o alinhamento quase ideológico que actualmente se verifica em torno destes agentes deriva largamente da situação de crise profunda em que o país mergulhou desde 2008. Mais do que impulsores do crescimento económico e social numa situação “normal”, a inovação e o empreendedorismo personificam, deste modo, os salvadores que um dia emergirão das brumas do tempo para resgatar todo uma nação que parece navegar sem rumo.“

 As Bases Humanas da Inovação

de Jorge F.S. Gomes

October 24

A Inteligência das Multidões

EDIÇÃO Nº18 | ABRIL - MAIO | 2014

BREVE EXCERTO

”Muita da experiência que tenho obtido no desenvolvimento de projetos com grupos grandes tem vindo a reforçar o contraste entre a eficácia obtida e a visão que o senso comum tem do coletivo, ou mesmo que a ciência tem das multidões. Com efeito, em todas as disciplinas que tive de psicologia social, tudo andava à volta dos pequenos grupos, já que os grupos grandes e as multidões eram vistas como turbas que se dei-xavam levar pelas emoções, incapazes de raciocinar ou de fazer algo inteligente. Com efeito, pouco mais havia sobre a psicologia das multidões que as obras de Nietzsche, que via a loucura como uma exceção do indivíduo mas uma regra nos grandes grupos; David Thoureau, que considerava que as massas nunca chegam ao nível dos seus melhores membros, degradando-se até ao nível dos piores; e, claro, Gustave Le Bom, que dissertou sobre o comportamento lunático das multidões.

Assim, foi com surpresa e satisfação que, graças ao advento da Internet, comecei a encontrar literatura que apresentava uma visão completamente diferente daquela que tinha. Um livro interessante é, sem dúvida, o de James Surowiecki, The wisdom of crowds, que começa por relatar uma história que se terá passado com Sir Francis Galton, considerado o fundador da psicologia. ”

 A Inteligência das Multidões

de Fernando Cardoso de Sousa

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