October 22

Repensar a Resistência à Mudança

EDIÇÃO Nº8 | AGOSTO - SETEMBRO | 2012

BREVE EXCERTO

“A importância da análise dos comportamentos de resistência à mudança foi identificada ainda na primeira metade do século passado, quando Lester Coch e John French (1948)  escreveram o artigo seminal Overcoming resistance to change. Este trabalho procurava dar resposta aos pro-blemas enfrentados na linha de produção da Harwood Manufacturing Corporation (fabricante de pijamas) sempre que havia tentativas de mudar os métodos de trabalho. Os autores argumentavam que normalmente o processo de reaprendizagem de novas competências é mais moroso do que a aprendizagem inicial, o que levava a que muitas vezes os colaboradores se sentissem frustrados, com reduzidas aspirações e com receio de nunca mais conseguirem atingir os níveis de desempenho anteriores à mudança. Resumidamente, a resistência à mudança parecia ser o resultado da combinação entre uma reacção individual à frustração e um fenómeno grupal que exacerbava essa mesma reacção. Chegaram igualmente à conclusão de que a forma mais eficaz de reduzir essa resistência era o aumento da participação dos colaboradores na tomada de decisão sobre a mudança a operar.

Desde a publicação deste artigo que três grandes correntes têm sido identificadas na literatura sobre resistência à mudança: a resistência enquanto carac-terística psicológica estável do alvo da mudança; a resistência enquanto um processo de atribuição de significado por parte dos agentes de mudança; e a resistência enquanto elemento cultural.“

 Repensar a Resistência  à Mudança

de Pedro Neves

October 22

De que “política” será a psicologia do homem?

EDIÇÃO Nº8 | AGOSTO - SETEMBRO | 2012

BREVES EXCERTOS

“Perante o desafio que me foi posto, de um novo paradigma que está a  surgir, cuja tendência levará ao fim da Psicologia (tal como a conhecemos), com alguma ajuda da nanotecnologia, lembrei-me de uma situação que presenciei em 2007.“

“...Bairrão Ruivo estava deveras entusiasmado com o Mestrado que estava a fazer em Neuropsicologia. E disse-me (recordo-me como se hoje fosse): a Psicologia acabou. O futuro é a Neuropsicologia...“

“...já outro grande mestre, Orlindo Gouveia Pereira se referia ao impasse da Psicologia Social, que nada de novo tinha, entretanto trazido...“

“...Que seria do mito se Adão e Eva disputassem uma laranja em vez de uma maçã? Ou uma nêspera? Ou se a repartissem em dois pedaços? Teriam saído do “paraíso”? Ficaria o “pecado original” anulado? E se Caím não tivesse morto Abel? (Génesis, 4:1). Se tivessem colaborado um com o outro? Qual seria a estória inventada? Ou reinventada? Teríamos hoje homicidas? Seria a humanidade uma maravilha?...“

 De que “política”  será a psicologia do homem?

de Carlos Barracho

 

 

 

October 22

Bater na Almofada

EDIÇÃO Nº8 | AGOSTO - SETEMBRO | 2012

BREVES EXCERTOS

”Os comentadores a quem as televisões passaram a subcontratar o trabalho dos jornalistas dizem que as manifestações não servem para nada. Miguel Sousa Tavares disse que a manifestação queaconteceu durante a última greve geral, “não vai resolver nenhum dos problemas nem é alternativa.” o Avante disse o contrário, “é um facto incontestável que o êxito alcançado pelos trabalhadores não cabe nos esquemas de análise desses comentadores. Para eles, a situação ideal seria que as massas trabalhadores seguissem à risca as suas análises... ou seja, que desistissem de lutar”.”

”Ou pelo menos ninguém tem a razão toda porque ninguém falou do efeito mais poderoso e mais perigoso das manifestações. Ir a uma manifestação é como bater na almofada. 

A Inglaterra precisou de impor medidas difíceis e exigir muito dos seus cidadãos durante a Segunda Guerra Mundial. Nessa altura as pessoas reuniam-se em “clubes da rezinga.” Nesses sítios as pessoas queixavam-se, diziam mal da guerra, mal do governo, mal do país. Depois de deitar todas as suas frustrações cá para fora estavam prontos para continuar tudo o que o governo decidiu que era preciso para sair da crise causada pela guerra.”

 Bater na Almofada

de João Vieira da Cunha

October 22

Carreira e Esperança

EDIÇÃO Nº7 | JUNHO - JULHO | 2012

BREVE EXCERTO

”Quer em Portugal, quer noutras partes do mundo, a sociedade e as organizações foram, e continuam a ser, alvo de uma multiplicidade de transformações, tais como, a globalização das economias, a competição global, e as evoluções científicas, técnicas, e tecnológicas (e.g., Blustein, 2006; Esbroeck, 2008; Karoly & Panis, 2004). Contudo, nos dias de hoje, essas mudanças acontecem muito mais rapidamente do que no passado, e em contextos de maior turbulência, incerteza e imprevisibilidade. 

 A compreensão destas modificações, e particularmente do seu impacto, nas novas ligações e dinâmicas entre traba-lhadores e organizações, torna-se deveras essencial para qualquer profissional que deseje intervir neste âmbito. A ideia de aconselhar e ajudar os indivíduos a responderem de modo positivo, adaptativo e flexível à turbulência, incerteza e imprevisibilidade propiciada pelas transformações recentes no contexto da carreira, justifica a importância de infundir no campo do aconselhamento vocacional, os conhecimentos produzidos no domínio da esperança (Paixão, 2012).”

 Carreira e Esperança

de Liliana da Costa Faria

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