October 23
Felicidade: A “Ciência“ em que Há Almoços Grátis
EDIÇÃO Nº10 | DEZEMBRO - JANEIRO | 2012
BREVE EXCERTO
“Os indicadores económicos têm sido muito importantes nas últimas décadas, durante as quais a maior parte das nossas necessidades materiais ainda não ti-nham sido totalmente satisfeitas. No entanto, à medida que as nações se tornam cada vez mais ricas, começamos a perceber que o que mais influencia o bem--estar dos cidadãos é cada vez menos o tamanho dos seus salários, mas a justiça das sociedades que habitam, as relações sociais que aí estabelecem, e o interesse que sentem pelo trabalho que desempenham.
Durante grande parte do século passado, o avanço civilizacional nos países ditos desenvolvidos, foi centrado na sa-tisfação das necessidades materiais das suas populações (a Era “não há almoços grátis”). Depois de a história ter permitido alcançar este patamar de crescimento, que trouxe também consigo novos patamares de degradação ambiental e injustiça social, entrámos numa nova fase em que, sem deixar de assegurar as necessidades materiais das populações, somos obrigados a alcançar novos patamares de desenvolvimento e bem-estar, através de um conjunto de políticas (os chamados “almoços grátis”) que mais do que aumentar os níveis de consumo dos cidadãos, permitam alterar a forma como estes se relacionam entre si. “
Felicidade: A “Ciência“ em que Há Almoços Grátis
de Diogo Gonçalves